quinta-feira, 12 de junho de 2008

Aceitação

A aceitação ajuda-nos a ter poder, a ser autoconscientes, a comunicar com clareza e a compreender a amabilidade. É a energia-pensamento que leva à compaixão, porque, à medida que a aceitação cresce, o mesmo acontece com a compaixão.

A aceitação não é submissa: é sábia e dinâmica, porque lhe dá coragem para saber quando aceitar as coisas, acontecimentos e pessoas e para saber quando não tem poder para as alterar.

Todos nós experimentamos tais situações, são parte da nossa vida. Com demasiada frequência lutamos contra elas, recusando-nos a aceitar o que não podemos mudar. O momento-chave da aceitação permite-nos ver quando aceitar uma situação é a opção melhor a fazer. A aceitação acaba com a dúvida e dá-nos clarividência relativamente à história das nossas vidas. Dá-nos o poder de curar velhas feridas e de perdoar os que nos fizeram mal. Eleva a nossa natureza interior e ensina-nos que todas as coisas são possíveis.

A aceitação é a energia de pensamento das sempre renovadas forças femininas da natureza e do universo, mas é também a chave para a disciplina, a concentração e a realização. Não tem urna natureza muito vistosa e atraente, é sossegada, paciente, está sempre presente e é a porta para viver, na energia do momento, o presente eterno.

A aceitação é, das qualidades humanas, a mais difícil de pôr em prática, porque a aceitação requer que confiemos na ordem natural da vida. Significa que temos de abandonar os nossos pensamentos diários, para dar lugar a pensamentos mais elevados e a energias de pensamento que nos dão a qualidade e a originalidade nas nossas vidas, e, por esta razão, a aceitação espera até cada um de nós estar preparado para reconhecer a sua presença dentro de nós.

In Arte Tibetana do Pensamento Positivo

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